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CASAS – PATRÍCIA GARRIDO

Publicação


Data de Publicação

Maio, 2024


Editora

Editora Sistema Solar


Páginas

104


EAN

9789895681549


Preço

24.00€


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CASAS – PATRÍCIA GARRIDO


João Pinharanda: «Ao impedir totalmente (ou ao dificultar) a entrada do público nestas estruturas transparentes, a artista está, na realidade, a impedir o público de aceder a um universo que deseja manter secreto.»
Este livro foi publicado por ocasião da exposição Casas, de Patrícia Garrido, com coordenação de Patrícia Garrido e Manuel Costa Cabral, realizada na Sociedade Nacional de Belas-Artes, em Lisboa, de 7 de Maio a 1 de Junho de 2024.
Nas esculturas de Patrícia Garrido (Lisboa, 1963) habita uma tensão especial que nasce da relação entre uma ideia de intimidade que encontramos nas suas formas (casas, mobílias, quartos) e um trabalho com materiais como a madeira ou o metal, que parecem contrários àquela intimidade. Uma tensão produtiva porque dá origem a esculturas com escalas e tipologias muito diferenciadas e a um permanente estado de metamorfose tão importante nas obras desta artista.

11 Casas (2024), construída especificamente para o salão da SNBA, é uma escultura/instalação nascida daquela tensão, mas que aqui se estabelece entre as cantoneiras metálicas — totalmente esvaziadas de formas plásticas ou elementos estranhos ao dispositivo industrial — e um conjunto de memórias biográficas da artista.

Num muito cuidadoso exercício de reconstrução, recomposição e sobreposição, a artista recria à escala real onze das casas onde viveu durante a sua vida. Não importa saber se esta é uma memória real ou se uma muito bem elaborada ficção artística, importa, sim, saber usar os vazios criados por esta obra — num certo e importante sentido, muito mais do que ocupar o espaço a artista cria um espaço vazio — como lugar do exercício da liberdade de poder imaginar diferentes formas de habitar e de viver. [Nuno Crespo]Entrar nesta intimidade, nestes anos todos juntos, interseccionados, invadir esta privacidade fechada com ferros, mas sabendo que neste ponto, nestas mesmas divisões lá longe, se comeu, se riu, se fez amor, se chorou, se tomou banho, se pensou nos futuros possíveis e nas contas por pagar, e também nas coisas sem qualquer importância, como será que vou morrer velho ou novo? Tantas casas aqui juntas que não são daqui, mas também são daqui. [Rui Cardoso Martins]

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